
Ontem fui ao Engenhão a convite de dois amigos alvinegros que há tempos não assistiam jogos in loco no estádio. Foi minha primeira ida aos estádios de futebol nessa temporada. E digo que fui feliz ao escolher este jogo para ir. Meus amigos alvinegros nem tanto, mas pelo fator futebol, sim, também foram privilegiados. Assistiram assim como eu e os quase 20 mil torcedores que lá foram, um belíssimo jogo.
Nos jogos que pude acompanhar do Botafogo nesta temporada, percebi que sempre a obediência tática e solidez do grupo comandado por Ney Franco, foram determinantes nos triunfos do time.
Após o primeiro gol - lindo gol pela jogada em si - percebi uma certa empáfia dos jogadores do Bota com o resultado (o 1 x 0 classificaria o time de General Severiano) acharam que a qualquer momento poderiam marcar outro. Mas o Americano jogou muito, se aplicou e empatou. Além do goleiro Jéferson, que é muito bom, o meia Diego Salles, o lateral-meia Ernani e o excelente atacante Kiesa abalaram a estrutura do Engenhão.
No mesmo Engenhão, lembrei um pouco do ano passado, quando eu frequentei alguns jogos nas arquibacandas do Maracanã. Das emoções que vivi como torcedor, com gols chorados e nos acréscimos, assim como o gol feito por Maicosuel - melhor jogador do futebol carioca - que marcou o segundo aos 46 minutos, levando a decisão da vaga para os penaltis.
Como diria o chavão, futebol é uma caixinha...rs. O próprio Maicosuel se encarregou de perder a cobrança, com uma paradinha bizarra, selando a eliminação do Botafogo (5 x 4). Vale lembrar que foi um jogão e que grandes craques também perderam penaltis decisivos assim como Maicosuel o fez ontem. Não, não estou chamando de craque e nem comparando a Zico, Baggio entre outros.
A luta continua e o Botafogo tem mais uma decisão pela frente. Agora, o próprio meia alvinegro tem a chance de retribuir o carinho da torcida, que logo após a eliminação, gritou o seu nome em uníssono. A comprovação que Maicosuel está com créditos com a torcida é a aposta dos alvinegros para conquistar o campeonato carioca 2009.
A Festa foi para Campos e pelo jogaço que abriu minha temporada 2009 nos estádios. Escolhi bem!
Um carro Siena modelo antigo foi abandonado e incendiado há duas semanas, durante a madrugada, entre as ruas General Pinto Amando e Maria Paulina, em frente ao antigo reservatório de água desativado, em Honório Gurgel. Na madrugada dessa quarta-feira mais um carro Siena, modelo novo, foi roubado, abandonado e incendiado na mesma rua. Os dois automóveis estão praticamente irreconhecíveis.

Exatamente. Mas lá é Europa, meu caro Parreira. Aqui no Brasil, você não terá este tempo de trabalho, caso venha fracassar nas próximas disputas. A situação é ainda pior porque a diretoria do Fluminense é a que mais demitiu técnicos, nos últimos dois anos.
Por falar em Alex Ferguson, o Manchester eliminou o Porto (1 x 0, em Lisboa), nas quartas-de-final da Uefa Champions League. Os Diabos Vermelhos podem conseguir uma proeza: conquistar todas as competições da temporada 2008-2009. Até agora, 100% de aproveitamento: conquistou o Mundial Interclubes contra a LDU e a Taça da Liga Inglesa contra o Tottenham. Atualmente, é líder da Premier League (Campeonato Inglês), semifinalista da Copa dos Campeões da Europa (enfrenta o Arsenal) e da Copa da Inglaterra (enfrenta o Everton).
É, Parreira...
...não se compare a Ferguson. Você já é bi-campeão da Copa do Mundo (1970 e 1994). Por isso, não precisa ser o Alex. Viva a realidade do futebol brasileiro, onde, infelizmente, os dirigentes estão longe de ter a mentalidade europeia.

A PONTE PRETA é o time das séries A e B há mais tempo sem conquistar um título, pois nunca ganhou um campeonato desde a sua fundação, no dia 11 de agosto de 1900.
Como ninguém acertou a primeira enquete, vamos para mais uma tentativa: quando foi disputada e quem foi o campeão da primeira edição da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca?
O primeiro a cravar ganha a caneca exclusiva "A Bola e o Gol"!!!
Informe seu e-mail e telefone de contato nas respostas.


Trens lotados
Texto: Patrícia Oliveira (Equipe RUBI) e Domenica Andrade (Equipe ESMERALDA) - Técnicas de Reportagem / Fotos: Patrícia Oliveira
A greve dos ferroviários deixou mais de 400 mil passageiros com dificuldades para chegar ao trabalho. De acordo com a Supervia, um esquema especial de funcionamento dos trens foi colocado em prática. Os ramais de Santa Cruz e Japeri trabalharam com intervalos de 20 minutos. Já os ramais de Belford Roxo e Saracuruna tiveram a circulação suspensa.
O técnico de enfermagem David Lima, morador de Oswaldo Cruz, disse que a viagem foi cansativa: “Está muito estressante. O intervalo entre os trens é de 40 minutos. Geralmente eu levo 30 minutos para chegar no trabalho, hoje levei uma hora e os trens estão lotados”, afirmou. Na estação de Madureira o panorama era o mesmo: plataformas cheias e trens lotados.
Segundo o presidente do Sindicato dos Ferroviários, Valmir Índio de Lemos, a adesão da categoria foi de 85% e a greve é por tempo indeterminado. Valmir falou sobre as reivindicações dos trabalhadores: “Segurança. A segurança do maquinista e da população. Não existe nenhuma proposta de aumento salarial como informou a Supervia. Dezenas de acidentes têm ocorrido ultimamente, então, não tivemos outra saída a não ser a paralisação. Queremos garantia de segurança no trabalho”, afirmou. Questionado sobre a posição da Supervia de colocar os trens para funcionar, Valmir fez uma denúncia: “Lamentavelmente, de maneira irresponsável, esses trens estão sendo conduzidos por supervisores que estavam de férias e foram buscados em casa, alguns com doenças ocupacionais e outros sem o laudo que capacita o condutor a desempenhar a função, o que coloca em risco suas vidas e da própria população”, relatou.
Em nota, a Supervia “lamentou profundamente o transtorno causado à população do Estado do Rio de Janeiro”. A empresa informou ainda que está “buscando as medidas judiciais cabíveis para a imediata decretação da abusividade da paralisação e a normalidade da operação”.