Um cafezinho, por favor...

Foto: Marcos Benjamin
Domingo, às 18h10min., com dois times em crescimento: 35.619 pagantes. Só?!?

Na cantina da tribuna de imprensa do Maracanã, ao lado do espaço Armando Nogueira, "Um cafezinho, por favor" era a frase mais ouvida, entre os jornalistas presentes. E não era para menos. O jogo cheio de expectativas, principalmente do lado alvinegro, terminou com um resultado justo: 1 x 1. Botafogo e Vasco fizeram uma partida sonolenta. De bom só os últimos 15 minutos. Chances de gol? Foram quatro, duas para cada lado. E... só! Jogo típico para recuperar o sono perdido nas madrugadas olímpicas.

Definitivamente, Gil não está bem. Lúcio Flávio está mais lento do que o normal. O Botafogo não soube furar o retrancado Vasco. Fechado, sem seu melhor jogador (Mádson), estranhamente colocado no banco de reservas. Edmundo só é notado no fim das partidas, quando ele fala nas entrevistas.

Na parte cafeínada do jogo, destaco Alex Teixeira e Carlos Alberto. Tudo bem, eles não tiveram um primor de atuação, mas foram os suspiros de criatividade e habilidade do jogo. Ruim para o Botafogo, dono do jogo, que perdeu a oportunidade de ocupar a vice-liderança do campeonato. Ao Vasco, restou o alento de dias melhores, refletidos na sua disposição e vontade apresentada durante as partidas, mesmo sendo de forma desorganizada.

3 Response to "Um cafezinho, por favor..."

  1. Pablo Corrêa Says:
    25 de agosto de 2008 às 15:36

    Foi um jogo fraco, poucas emoções, eu particularmente odiei

  2. Fernanda Freitas says:
    25 de agosto de 2008 às 15:50

    Canso de dizer: Quando têm muito holofote da mídia, o Botafogo derrete. Chega a ser cotraditório. Um nome tão quente, que perde gás com a euforia da torcida. Vou ter que dar uma de Galvão Bueno, mas não resta outro clichê a não ser o "Eu já sabia". Brinde cafeinado, então?!

  3. Fernandinho Says:
    25 de agosto de 2008 às 16:09

    Um jogo técnicamente fraco, perto da expectativa criada. O que se viu foi um "ataque contra defesa", o Vasco sabendo de suas deficiências, se limitou a defender e o Botafogo mesmo sem conseguir encaixar seu melhor futebol, buscou o gol desde o início. Com os 11 jogadores atrás do meio campo o time vascaíno anulou bem o sistemo ofensivo alvinegro, que esbarrava na pouca inspiração de Lúcio Flávio e Gil, e dependendia de jogadas individuas de Carlos Alberto, já que Wellington Paulista estava isolado no meio dos zagueiros cruz-maltinos. O Vasco por sua vez abusava de errar passes e jogava no contra-ataque, a melhor opção era com Alex Teixeira. No segundo tempo o Botafogo foi premiado com o gol, Carlos Alberto chutou, Roberto deu rebote e Wellington completou. Daí pra frente o Vasco saiu pro jogo e deu espaços, Tita lançou Mádson que imprimiu um rítmo maior ao meio campo vascaíno. O Botafogo com mais campo pra jogar desperdiçava contra-ataques e chances de "matar" o jogo, acabou sendo castigado à um minuto do fim, Mádson bateu falta, Rodrigo Antônio deviou e empatou dando números finais ao clássico. O resultado acabou sendo justo pela pouca objetividade mostrada por ambas equipes. Pela próxima rodada o Vasco vai a Porto Alegre encarar o Grêmio, já o Botafogo recebe o Náutico no Engenhão.

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