Vasco joga para o gasto e passa pelo Braga


Eduardo comemora com Alan Kardec

por FERNANDO TORRES
foto: Márcia Feitosa / Vipcomm

A chuva fraca ditou o ritmo do jogo de ontem à noite, em São Januário. O Vasco bateu o Bragantino por 2 a 1 e, como havia empatado a primeira partida por 2 a 2, avançou na Copa do Brasil. O Criciúma é o próximo adversário do cruzmaltino, nas oitavas-de-final da competição. Os duelos vão acontecer entre os dias 16 e 30 deste mês.

Sem Edmundo, poupado para o clássico de domingo contra o Flamengo, pela última rodada da Taça Rio, o trio Jean-Morais-Diniz foi o responsável por quase todas as jogadas perigosas. O primeiro demonstrou a já conhecida raça e marcou um golaço de fora da área, aos 28 minutos da primeira etapa. Os outros dois, extremamente entrosados, protagonizaram várias tabelas produtivas. O que assusta é falta de alternativas de ataque. Quando o adversário consegue anular as subidas de Diniz e não dá espaços para Morais, o Vasco fica em péssimos lençóis.

No início da sexta passagem do técnico Antônio Lopes pela Colina, suas alterações diminuíram os sustos, ultimamente, proporcionados pelo sistema defensivo do Vasco. O esquema 3-5-2 com os zagueiros Jorge Luiz, Eduardo e Luisão fez sumir alguns espaços, principalmente, na área vascaína. Porém, o desafio do delegado está apenas começando. A saída de bola da equipe ainda precisa melhorar muito. Jonílson, Leandro Bonfim e Calisto não conseguem se entender e nada de bom surge pelo lado esquerdo.

O técnico do Bragantino, Marcelo Veiga, apostava na força do atacante Nunes, autor de um dos gols no jogo de ida, mas é possível contar em uma só mão a quantidade de bolas recebidas pelo grandalhão. Sem criatividade, os paulistas pouco ameaçaram. Nos momentos em que isto acontecia, o volante Somália esfriou de vez a reação. Fez falta por trás em Wagner Diniz e acabou expulso. Em seguida, aos 12 do segundo tempo, Bonfim jogou na área e Eduardo ampliou.

Administrando a eventual classificação, os cariocas pararam de correr e levaram um susto. Aos 42, com um a menos, o corajoso adversário descontou com um chute forte de Nunes entre as pernas de Tiago: 2 a 1. Já nos acréscimos, o sufoco chegou pelo alto. O goleiro vascaíno saiu mal e Cris desviou de cabeça, fazendo a bola explodir no travessão. A blitz dos representantes de Bragança Paulista continuou. Entretanto, perdeu para o afobamento e para o tempo. Fim de jogo e vitória de um burocrático Vasco sobre um valente Bragantino.

A construção de uma história: Flu classificado!

Fotos: Marcos Benjamin

Certo dia, o coordenador de futebol do Fluminense Branco ao ser perguntado sobre a tradição internacional do clube, foi categórico: - O Fluminense não tem tradição em Libertadores. Está na hora de construir essa história agora! – afirmou. E a noite de ontem foi histórica. O Tricolor venceu o Libertad-PAR por 2 x 0 e classificou-se pela primeira vez em sua história para segunda fase da Libertadores. De quebra, o clube carioca se consolidou como o melhor dos 32 times que disputam a competição sul-americana.

Com muito pó-de-arroz, os torcedores sonhavam com mais uma noite histórica. Mas não pensem que foi fácil. Os 36.320 tricolores que compareceram no Maracanã, ficaram apreensivos no início do jogo, quando os paraguaios armaram uma marcação sob pressão, alinhados em duas linhas de quatro com os dois atacantes marcando forte a saída de bola tricolor. Em certos momentos, a linha mudava com três marcando a saída de bola, com quatro no meio e três atrás. O mais rápido dos jogadores paraguaios, Cuevas, dava trabalho aos tricolores pela sua movimentação.

Afobado e errando muitos passes, o Flu dava sinais claros que a noite épica dos 6 x 0 diante do Arsenal-ARG, não seria repetida. Thiago Neves não estava acertando nada, Arouca e Gabriel afobados e Conca o único a se apresentar para o jogo estava bem marcado, fazendo do Fluminense um time sem opções. O time afunilava muito. Até que ao passar do primeiro tempo o time foi encaixando, os jogadores antes em noite infeliz começaram a acertar. Sabemos que o futebol moderno, bolas paradas são decisivas e o Flu soube aproveitar esse fator. Aos 29 da primeira etapa Conca bateu falta pela direita e Cícero desviou o suficiente para explodir a torcida tricolor, 1 x 0.

No segundo tempo, o Flu voltou melhor mostrou competitividade de um time de Libertadores, dominou os paraguaios e aumentou o placar aos 5 minutos do segundo tempo com Thiago Silva desviando outra falta pela direita cobrada por Thiago Neves. O lateral-esquerdo Junior César fez sua melhor partida desde que voltou ao clube, o baixolinha era melhor opção de ataque uma vez que Thiago Neves e Conca estavam pouco inspirados. Com o resultado ampliado, o Tricolor foi para cima e criou outras oportunidades com Cícero e Thiago Neves. Mas o placar estava construído e com ele a história internacional do clube já mudou. Basta saber se ao vencer os paraguaios e passar à segunda fase, o Fluminense manterá o nível de suas atuações ou será mais um cavalo paraguaio?

Saudações!

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Este blog foi criado para ser um refúgio para minhas idéias. Um canto para expressar toda minha paixão: o futebol. Aqui compartilharei meu "conhecimento" sobre futebol e jornalismo.

A idéia é mostrar todo conhecimento futebolístico supostamente "fútil" que adquiri em minha infância e que até hoje persiste em ficar na minha mente. Espero que esse espaço mostre a essência que move todos os fãs de futebol: a paixão. Mas também buscarei a razão, por mais que seja difícil conciliar esses dois sentimentos, principalmente quando o assunto é futebol!

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