Palpitão da rodada

Reprodução: Internet

Quase em cima da hora, segue o palpitão desta próxima rodada do Campeonato Brasileiro:


Vasco 2 x 1 Guarani

Náutico 2 x 2 Atlético MG
Atlético PR 1 x 0 Sport
Vitória 1 x 1 Internacional
Avaí 2 x 0 Barueri
Grêmio 3 x 1 Fluminense
Santo André 1 x 2 São Paulo
Santos 3 x 1 Botafogo
Corinthians 2 x 0 Goiás
Flamengo 3 x 0 Coritiba
Cruzeiro 2 x 1 Palmeiras (somente na próxima quarta feira)

E aí, você vai arriscar seu palpite?
Aguardamos quem terá coragem de palpitar...

IFFHS divulga lista dos melhores clubes sul-americanos do século XX

Divulgação: site oficial do Peñarol (URU)

A Federação Internacional de História e Estatística (IFFHS) deu ao Peñarol do Uruguai o título de melhor clube sul-americano do século XX. Sim, o Peñarol, senhores. Que hoje vive do passado glorioso que atualmente ofuscado pela mediocridade e ostracismo.

O critério utilizado pelo IFFHS são as conquistas continentais, confira texto oficial do critério:

Copa Libertadores (1960-2000):

- 8 pontos por vitória
- 4 pontos por empate
- 0 pontos por derrota -
[En la fase de grupo/Segunda Fase directamente anterior a las semifinales (1962-1970) se han reducido a la mitad el número de puntos obtenidos (8-4-0) en todos los equipos implicados.]

S
upercopa (1988-1997) y Recopa Sudamericana (1988-1997):
- 6 puntos por victoria
- 4 puntos por empate
- 0 puntos por derrota

Mercosur (1998-2000) y Merconorte (1998-2000):

- 5 puntos por victoria
- 2,5 puntos por empate
- 0 puntos por derrota

Copa Ricardo Aldao (1916-1947) y la Copa del Atlántico (1956) y Supercopa (1968-1969) y Recopa Sudamericana (1970-1971) y la Copa Master Supercopa Libertadores (1992-1995) y la Copa de Oro (1993-1995) y CONMEBOL Copa Master (1996) y la Copa Conmebol (1992-1999): - 4 puntos por victoria
- 2 puntos por empate
- 0 puntos por derrota

Copa de Campeones (1948):
- 6,5 puntos por victoria
- 3,25 puntos por empate
- 0 puntos por derrota

O clube brasileiro mais bem classificado foi o Cruzeiro, em sétimo, com 295,5 pontos. São Paulo, em oitavo (242 pontos), e Palmeiras, em décimo (213 pontos), são os outros brasileiros que aparecem entre os dez primeiros.

Para o futebol do Rio de Janeiro uma triste constatação: clubes como Criciúma, Vitória, Bragantino, CSA, Sampaio Correa e Paraná estão na frente do Fluminense que é o único grande carioca que não consta na lista.

Confira abaixo a lista dos dez primeiros, mais os clubes brasileiros:

1. Peñarol (URU) - 531 pontos
2. Independiente (ARG) - 426,5
3. Nacional (URU) - 414
4. River Plate (ARG) - 404,25
5. Olimpia (PAR) - 337
6. Boca Juniors (ARG) - 312
7. Cruzeiro (BRA) - 295,5
8. São Paulo (BRA) - 242
9. América de Cali (COL) - 220
10. Palmeiras (BRA) - 213
11. Flamengo (BRA) - 200
14. Grêmio (BRA) - 157
16. Santos (BRA) - 140
19. Vasco (BRA) - 109,5
22. Atlético Mineiro (BRA) - 95,5
31. Corinthians (BRA) - 60
31. Internacional (BRA) - 60
37. Botafogo (BRA) - 44
52. CSA (BRA) - 14
54. Bahia (BRA) - 12
56. Sampaio Corrêa (BRA) - 10
56. São Raimundo (BRA) - 10
72. Criciúma (BRA) - 4
72. Vitória (BRA) - 4
72. Paraná (BRA) - 4
89. Bragantino (BRA) - 2

Você concorda com a avaliação do IFFHS? Opine!

Dupla personalidade

Montagem: Leo Lagden
O ano era o de 1999. Depois de uma estréia contra a Letônia, em um amistoso, o menino gaúcho de dentes grandes surpreendeu a todos quando entrou durante o jogo contra a Venezuela, na Copa América, e marcou um golaço, com direito a chapéu no zagueiro dentro da área.

De lá pra cá, muita coisa mudou na vida de Ronaldinho Gaúcho. Transferências milionárias, títulos pelo Barcelona e campeão do mundo pela seleção brasileira em 2002. Eleito duas vezes como o melhor jogador do mundo, pela FIFA (2004 e 2005), o céu parecia o limite.
Habilidoso, rápido e inteligente, não havia zagueiro capaz de pará-lo em campo, apesar de muitos acharem que não repetia na seleção o brilho mostrado nos gramados espanhóis, com a camisa do Barça.

De repente, como que por feitiço, o encanto quebrou. Foi sendo relegado a segundo plano no clube catalão, foi negociado com o Milan e perdeu espaço entre as estrelas do futebol mundial. Disputou os jogos olímpicos de Pequim, imposto pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e nunca mais conseguiu mostrar traços do seu bom futebol.

O que todo mundo tenta responder é aonde foi parar o futebol genial de Ronaldinho?

Esta semana, na estréia do Milan pela Champions League, Ronaldinho amargou o banco de reservas. É muito triste ver um craque como ele é (ou foi!) desperdiçar a carreira como vem fazendo. Parece que é chegada a hora de uma reavaliação de rumo. Ou ele desiste de vez de jogar bola profissionalmente ou tenta retomar o sucesso, através de empenho e profissionalismo.

E para vocês amigos boleiros? Ronaldinho Gaúcho ainda consegue voltar a jogar em alto nível?

Quando a seleção é apenas detalhe

Divulgação / Barcelona

Zlatan Ibrahimovic e Samuel Eto'o são caras sensacionais. Eles nasceram no mesmo ano, 1981, e nunca serão campeões da Copa do Mundo. Suécia e Camarões, respectivamente, não têm tradição e passam longe da lista de favoritos.

Logo, seus sonhos profissionais estão direcionados ao sucesso de seus clubes, Barcelona e Internazionale de Milão. Nesta temporada, eles trocaram de lado e já conquistaram os corações de suas novas torcidas. Assim, tão rápido?!?!?

Divulgação / Internazionale

Sim, pois Ibra e Eto'o não conseguirão, nas seleções, a projeção possibilitada por Barça e Inter. É um prazer vê-los atuar. Transpiração, técnica, empenho, habilidade, genialidade!!!

O sueco e o camaronês não fecham os olhos para pensar na seleção. Para eles, o importante é o clube. O máximo a ser alcançado está na dedicação às camisas de Barcelona e Inter de Milão. Isso faz uma diferença...

Para os brasileiros, o papo é outro. As exceções são raríssimas. Na regra, o clube serve como um simples e frio trampolim para a seleção. A camisa sagrada é a amarelinha. A do clube é só um símbolo do emprego. Essa falta de identificação afasta as torcidas e restringe o sentimento às arquibancadas. Em campo, apenas um negócio...

Roda Viva

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Todo ano é a mesma coisa. Começa a temporada, o time do Flamengo arma um time razoável, disputa com certo sucesso o Estadual (onde foi campeão nas últimas três edições) e quando chega o Brasileiro, percebe que não tem elenco para almejar o título. Chega a janela de transferência, perde alguns jogadores e fica contratando na base do desespero para tentar suprir as peças que foram perdidas. Nesse período perde jogos importantes e vê a chance do título se esvair no primeiro turno.

O planejamento não é muito o forte dos clubes cariocas. Analisando este caso específico, podemos ver claras falhas de pensamento a longo prazo. O clube rubro-negro perdeu jogadores importantes e trouxe alguns reforços que encaixaram bem (caso de Álvaro e Maldonado). Alguns contratos terminam no meio do ano que vem. O que acontece então? Começa o campeonato brasileiro e justamente na época da janela, alguns contratos vão se encerrando. Assim, a chance de perder jogadores sem ressarcimento é bem maior.

O que deveria ser feito é um planejamento a longo prazo, tentando se precaver justamente neste período conturbado do Brasileirão. Contratos terminando ao final do ano, ajustes no time durante o Estadual, onde pode se jogar com uma pressão menor e aprimorando a parte tática e física e chegar no Brasileiro tentando fazer um papel de protagonista e não mais ficar lutando para escapar do rebaixamento ou então para, quem sabe, chegar na Libertadores.

Dunga ou Zangado?

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O técnico da seleção brasileira sempre foi contestado desde o início. Muitos alegavam (inclusive eu) que não se pode assumir o maior cargo de técnico do país, sem antes ter a devida experiência em clubes. Seria o mesmo que pegar um funcionário que nunca trabalhou em cargo de diretoria e promovê-lo a diretor geral de uma multinacional. Ainda mais no Brasil, onde o futebol é tratado como assunto de Estado.

Contudo, com o passar do tempo, os resultados foram acalmando as críticas e Dunga conseguiu uma certa tranquilidade para trabalhar. Campeão da Copa América, Campeão da Copa das Confederações e classificado com três rodadas de antecedência para a Copa do Mundo. Isso, sem falar nos sucessivos chocolates nos tradicionais rivais Argentina, Itália e Portugal.

Mas uma coisa não muda: O mau humor crônico do treinador. Será que não é chegada a hora de se deixar o rancor de lado e trabalhar a relação com o torcedor e com a imprensa? Não pode a cada entrevista e a cada vitória, Dunga destilar falta de educação e distribuir patadas.

Taí uma excelente oportunidade de melhoria para Dunga, uma vez que quando se aceita ser o treinador da seleção mais cornetada do planeta, está implícito essa relação tempestuosa e saber contornar com todo o jogo de cintura necessário.