Montagem: Leo Lagden

O ano era o de 1999. Depois de uma estréia contra a Letônia, em um amistoso, o menino gaúcho de dentes grandes surpreendeu a todos quando entrou durante o jogo contra a Venezuela, na Copa América, e marcou um golaço, com direito a chapéu no zagueiro dentro da área.
De lá pra cá, muita coisa mudou na vida de Ronaldinho Gaúcho. Transferências milionárias, títulos pelo Barcelona e campeão do mundo pela seleção brasileira em 2002. Eleito duas vezes como o melhor jogador do mundo, pela FIFA (2004 e 2005), o céu parecia o limite.
Habilidoso, rápido e inteligente, não havia zagueiro capaz de pará-lo em campo, apesar de muitos acharem que não repetia na seleção o brilho mostrado nos gramados espanhóis, com a camisa do Barça.
De repente, como que por feitiço, o encanto quebrou. Foi sendo relegado a segundo plano no clube catalão, foi negociado com o Milan e perdeu espaço entre as estrelas do futebol mundial. Disputou os jogos olímpicos de Pequim, imposto pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e nunca mais conseguiu mostrar traços do seu bom futebol.
O que todo mundo tenta responder é aonde foi parar o futebol genial de Ronaldinho?
Esta semana, na estréia do Milan pela Champions League, Ronaldinho amargou o banco de reservas. É muito triste ver um craque como ele é (ou foi!) desperdiçar a carreira como vem fazendo. Parece que é chegada a hora de uma reavaliação de rumo. Ou ele desiste de vez de jogar bola profissionalmente ou tenta retomar o sucesso, através de empenho e profissionalismo.
E para vocês amigos boleiros? Ronaldinho Gaúcho ainda consegue voltar a jogar em alto nível?