Enfim, chega ao Rio o homem-gol do Botafogo

Leandro Sebastian Zárate, atacante, 24 anos. Este é o nome completo do novo homem-gol do Glorioso. Artilheiro da segunda divisão do Campeonato Argentino pelo União de Santa Fé com 19 gols em 37 jogos foi contratado por cerca de R$ 1,6 milhão pelo jogador.

Zárate lembra o também argentino Martín Palermo, jogador que se espelha. O argentino assinou por quatro anos com o clube de General Severiano e terá dez dias para entrar em forma, já que apresentou 93kg, três acima do seu peso ideal. A partir do dia 2 de agosto o centroavante argentino estará regularizado na CBF para atuar com a camisa alvi-negra.

Gustavo Nery, o novo reforço do (sic) Grêmio

Foto: Fernando Torres (avermelhada no Photoshop)
Ele mandou mal. Muito mal. Ao desembarcar nesta quarta-feira (23/07), no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), Gustavo Nery disse estar “muito feliz por ter acertado com o Grêmio.” A gafe incrível foi, imediatamente, corrigida: “...digo, com o Inter.” O ex-lateral do Fluminense deve conhecer o terreno a ser pisado. Contratado pelo Internacional, o jogador, agora, faz parte do contexto de uma das maiores rivalidades futebolísticas do mundo.

Colorados e gremistas pegam para si o título de maior torcida do Rio Grande do Sul, mas a pesquisa mais recente do Datafolha mostra vantagem do Grêmio, com 4% dos entrevistados, sobre o Inter, detentor de 3%. A rivalidade impede, por exemplo, a mistura das cores. São como água e óleo. Em dias de jogo no Estádio Olímpico, no bairro Medianeira, o vermelho é uma ofensa. Nas ruas, não há carros, camisas ou bonés desta cor. O mesmo pode ser notado no Beira-Rio, em Praia de Belas. Nada é azul. Apesar de menos de 10 km dividirem as sedes dos clubes, milhões de anos-luz separam as preferências de seus torcedores.

Aprenda, Gustavo. Para os amantes do Internacional não existem torcedores do Grêmio e vice-versa. Vermelhos e azuis chamam os rivais de “eles”. A paixão vai de itens mais comuns como uniformes e bandeiras à tradicional cuia de chimarrão. “Se tu tens roupas da cor deles, deves queimar ou guardar para sempre”, diria um colorado.

Lucas, volante do Liverpool, da Inglaterra, é fruto das categorias de base do tricolor gaúcho. Nasceu com o azul nas veias e conhece a aversão à “outra” cor. No dia 23 de maio deste ano, em visita ao Olímpico, presenteou o presidente do Grêmio, Paulo Odone, com uma camisa do time inglês. O primeiro uniforme do clube europeu é vermelho e o reserva é branco com detalhes em vermelho, características idênticas à vestimenta do Internacional. Lucas, então, optou pelo terceiro uniforme, todo preto.

O lateral-esquerdo Gustavo Nery, natural de Nova Friburgo (RJ), foi contratado por empréstimo de um ano. Venceu o Brasileirão de 2005 com o Corinthians e a Copa América de 2004 vestindo a amarelinha. Atuou em nove partidas pela Seleção Brasileira. Confira a ficha técnica completa!!!

Nome: Gustavo Nery de Sá da Silva
Nascimento: Nova Friburgo (RJ), em 22/07/1977
Altura: 1,82mPeso: 75 kg
Clubes: Santos (1995-97), Coritiba (1997), Santos (1998-99), Guarani (2000), São Paulo (2000-2004), Werder Bremen (2004-2005), Corinthians (2005-2007), Real Zaragoza (2007), Corinthians (2007) e Fluminense (2008)

Foto: Entrada social do Beira-Rio, estádio do INTERNACIONAL. Gravou, Nery???

Felipão estréia com pé direito

Em sua primeira partida no comando do Chelsea na China diante do Ghangzhou-CHN, Felipão venceu, 4 x 0. Kalou, Lampard (um golaço por cobertura), Di Santo e Wright-Phillips. Jogo fácil diante do frágil time chinês.

Início de um casamento promissor entre Felipão e Chelsea, se bem que ainda acho surreal esta união. O ético Felipão com o questionado Roman Abramovich. Mas deixa estar.

O que importa é bola rolando. E Felipão sabe o que faz. Não consigo esconder, estou ansioso para começar a temporada do futebol europeu.

Europa: qual o momento certo?

Todo jogador sonha com uma vaga na elite do futebol europeu. O Velho Continente é o "Eldorado" de jovens craques brasileiros. Ao me deparar com o absurdo número 489 jogadores que retornaram ao Brasil, só em 2007, pergunto: qual o melhor momento para o jogador rumar à Europa? Será que ele consegue identificar esta hora certa?

Segundo a CBF, no ano passado, 1085 jogadores brasileiros se transferiram para o exterior. Quase metade voltou para a terra natal. Em 2006, os números eram menores: 851 foram e 311 retornaram. Essa escala de crescimento é preocupante.

Vejamos o exemplo de Carlos Alberto, atualmente no Botafogo. No fim de 2003, foi para o Porto (Portugal). Com a camisa alvi-celeste conquistou a UEFA Champions League e o Mundial de 2004. Depois? Voltou a peso de ouro para o Corinthians, em 2005, na Era Kia. Ganhou o Brasileiro de 2005 pelo Timão e, no ano seguinte, após uma briga com técnico Emerson Leão, saiu do clube.

Em 2007, voltou ao Fluminense e conquistu a Copa do Brasil. Partiu novamente para a Europa. Desta vez, o destino foi o Werder Bremen, da Alemanha. Retornou ao Brasil para jogar no São Paulo. Teve passagem apagada e, agora, está no Botafogo. O quase inacreditável: ele tem apenas 23 anos.

Cito também o jovem Phillipe Coutinho, de 16 anos, criado no Vasco. Foi negociado com o Internazionale de Milão, nesta terça-feira(23/07), por € 3,8 milhões (cerca de R$ 10 milhões). O clube vai receber o pagamento em três parcelas: a primeira até o fim do mês e as outras duas em 2009 e 2010. A transferência do jogador só acontecerá em 2010, quando completará 18 anos.

Chegou a sua vez de opinar!!! Qual a melhor hora de o jogador brasileiro ir para a Europa?

Fluminense Football Club: nascido em 21 de julho de 1902

Foto: Marcos Benjamin


"O Fluminense é o único time tricolor do mundo. O resto são só times de três cores."Nelson Rodrigues

Sim, segundo Nelson Rodrigues o único tricolor do mundo completa 106 anos de história. A torcida tricolor hoje, tem motivo de sobra para celebrar este aniversário. Mesmo tendo perdido a Libertadores recentemente, hoje os tricolores se orgulham do Fluminense estar entre os maiores clubes do mundo.

Nos últimos anos, o clube viveu momentos distintos. Com três rebaixamentos consecutivos e uma década depois, a redenção com a conquista da Copa do Brasil e uma final de Libertadores. A instituição cresceu e ganhou notoriedade.

Atualmente, o nome Fluminense é uma marca forte e respeitada. Com isso, o nosso parabéns aos tricolores de todo Brasil!

Confira os principais títulos do Flu: 30 Campeonatos Estaduais, Copa do Brasil (2007), II Copa Rio invicto (Mundial Interclubes), Taça de Prata (1970), Campeonato Brasileiro (1984), 2 Torneios Rio-São Paulo e a Taça Olímpica (o Fluminense é o único clube latino americano detentor desta Taça, equivalente ao prêmio Nobel do esporte, instituído pelo Barão de Coubertin - criador dos Jogos Olímpicos).

As equipes tricolores sempre tiveram ídolos inesquecíveis como: Preguinho, Marcos Carneiro de Mendonça, Tim, Hércules, Ademir Menezes, Castilho, Didi, Telê Santana, Gerson, Rivelino, Paulo César Caju, Edinho, Carlos Alberto Torres, Delei, Washington, Assis, Romerito, Waldo, Branco, Renato Gaúcho, entre outros.

O hino do Fluminense conta a história centenária do clube:

Sou tricolor de coração
Sou do clube tantas vezes campeão
Fascina pela sua disciplina
O Fluminense me domina
Eu tenho amor ao tricolor

Salve o querido pavilhão
Das três cores que traduzem tradição
A paz, a esperança e o vigor
Unido e forte pelo esporte
Eu sou é tricolor

Vence o Fluminense
Com o verde da esperança
Pois quem espera sempre alcança
Clube que orgulha o Brasil
Retumbante de glórias
E vitórias mil

Vence o Fluminense
Com o sangue do encarnado
Com amor e com vigor
Faz a torcida querida
Vibrar de emoção o tri-campeão

Vence o Fluminense
Usando a fidalguia
Branco é paz e harmonia
Brilha com o sol
Da manhã
Qual a luz de um refletor
Salve o Tricolor


Composto por Lyrio Pannicalli e Lamartine Babo

Lá vem a superstição tentando camuflar a incompetência...

O Flamengo perdeu as duas partidas desde a estréia da nova camisa, inspirada nos uniformes da década de 1970. Foram duas derrotas por 1 a 0, na quinta-feira passada (17/07) e ontem, contra Coritiba e Vitória, respectivamente. Esta seqüência negativa fez brotar na Gávea uma corrente defensora da extinção no uniforme recém-lançado. A justificativa é uma suposta urucubaca entranhada no manto rubro-negro.

Ao contrário da torcida, capaz de pressionar e desestabilizar o adversário, a camisa não ganha nem perde jogo sozinha. Os fracassos coincidem com a saída de Marcinho, vendido para os Emirados Árabes. Um dos pontos de equilíbrio do Fla foi para o Al-Jazeera, clube medíocre nos campos e grandioso nos cofres. Outro a deixar o Rio de Janeiro foi Renato Augusto, reforço do Bayer Leverkusen, da Alemanha.

Caio Júnior perdeu, em um só lote, o destaque do Brasileirão 2008 até o momento e a maior pérola das categorias de base desde Adriano. Camisa maldita? Quem está gostando desta balela é a Olympikus, rival da Nike na disputa por um espaço no peito dos flamenguistas. O time passa por um período de readaptação, pois a “estrela” foi buscar o brilho negro dos petrodólares. A torcida já sofreu com a seca de Obina e Souza, virando as esperanças para Diego Tardelli.

A culpa é do uniforme? Não. A massa espera reforços e eles devem chegar porque a volta das vitórias independe do estilo. Futebol não é jogado nas passarelas!!!

Você gostou da nova camisa do Flamengo? A fase ruim é culpa do manto? Deixe o seu comentário!!!

Foto: Site Oficial da Nike Brasil

A má pontaria de Jorge Henrique

É inegável que o atacante Jorge Henrique se encaixaria em qualquer time da Série A. Rápido, habilidoso e muito versátil. Porém, sempre após assistir a um jogo do Botafogo eu me pergunto: quais são os requisitos necessários de um atacante de futebol? Respondo: saber se posicionar e ter frieza nas conclusões a gol.

Quem viu o jogo do Botafogo ontem diante do São Paulo no Morumbi, derrota por 2 x 1, sabe que Jorge Henrique não tem essas duas qualidades. Tudo bem, talvez esteja sendo rigoroso demais. O atacante nascido em Resende fez gols diante do Ipatinga. Decisivos? Não. Ah, mas o internauta lembrará da vitória sobre o Corinthians no Engenhão, na primeira partida das semi-finais da Copa do Brasil. Tudo bem. Se continuarmos nessa linha de raciocínio, posso dizer que o "baixolinha" tem posicionamento razoável. Ele está sempre na cara do gol nos momentos decisivos. Mas, e aí? A verdade é: o alvinegro não sabe chutar. Simples.

Foram pelo menos dois chutes cara-a-cara com Rogério Ceni. Dois chutes errados. A verdade é que a bola sobra para Jorge Henrique devido ao seu posicionamento. Em contrapartida, não há técnica e talento no chute do jogador. Os alvinegros vão passar sufoco, se dependerem de seus gols.

P.S.: Pensando bem, acho que podemos incluir outros atacantes que não sabem chutar: Jean do Vasco, Obina do Flamengo. O que você acha?