Este é o chamado que encontramos na página da Traffic na internet:
"A Traffic está organizando e vai administrar um grupo de cotistas para investir R$ 40 milhőes na aquisiçăo parcial ou total dos direitos econômicos de jogadores de futebol que atuarăo no Palmeiras e em outros clubes brasileiros. O objetivo é a valorizaçăo do atleta para uma futura transferência."
Negócios em profusão e você pode fazer parte dele! Uma das cadeiras do Instituto Wanderley Luxemburgo mostra o caminho das pedras para se tornar um Agente Fifa. Em 12 parcelas de R$ 250,00 e aulas à distância (via telão) o aluno fica na cara do gol. O que não está dito ali - eles não são bobos! - é que para fazer a prova Fifa e ganhar uma credencial, só sendo rico mesmo.
E quando começa, o jogo é assim. Exemplo: neste momento, noite de quinta, o meio-campista Conca está à mesa de negociação. River Plate, Werder Bremen e Fluminense fazem contas. Os alemães pagam sete; os argentinos rezam porque assinaram um papel com os tricolores vendendo por dois; e os dirigentes tricolores avaliam...compram por dois e vendem por sete? Ou pagamos dois e ficamos com o jogador? Ou fazemos um acerto a três? A propósito, não é banco imobiliário, é dinheiro de verdade, em milhões de euros!
Desculpem o azedume: mas às vezes não bate aquela sensação de que paixão de futebol é coisa de otário? Comentem e me ajudem a pensar diferente!



A Seleção Argentina já havia vencido os Jogos de Atenas, em 2004. A instituição máxima do futebol sul-americano aproveitou para lembrar outro bi-campeão olímpico: o Uruguai, ouro em 1924 e 1928. O prédio da Conmebol fica em Luque, cidade próxima de Assunção, capital do Paraguai.
Enquanto isso, os brasileiros cegos – ops, otimistas – afirmam: "Na próxima, a gente chega lá". De onde vem esta certeza?
A humilde sugestão é também levar o campeão da Copa Sulamericana, junto com o vencedor da Copa Uefa (a Sulamericana da Europa), ao Mundial de Clubes da Fifa, no Japão. Pode surgir o questionamento: Sulamericana e Libertadores teriam o mesmo peso? Não. Além do reconhecimento, inegavelmente, mais expressivo, o maioral da Libertadores teria lugar garantido na semifinal “japonesa”, enquanto os campeões da Sulamericana e da Copa Uefa entrariam da primeira fase, qualificatória. Confira, logo abaixo, minha tabela hipotética. Você concorda?

Primeira fase
Jogo 1 – Campeão da Liga Japonesa x Campeão da Sulamericana
Jogo 2 – Campeão da Oceania x Campeão da Copa Uefa
Jogo 3 – Vencedor do Jogo 1 x Vencedor do Jogo 2
Segunda fase
Jogo 4 – Campeão da África x Vencedor do Jogo 3
Jogo 5 – Campeão da Ásia x Campeão da Concacaf
Semifinais
Jogo 6 – Campeão da Libertadores x Vencedor do Jogo 4
Jogo 7 – Campeão da Europa x Vencedor do Jogo 5
Disputa de 3° lugar
Jogo 8 – Perdedor do Jogo 6 x Perdedor do Jogo 7
Final
Hoje à noite, teremos as partidas de volta da etapa de confrontos nacionais da Copa Sulamericana: Atlético Mineiro x Botafogo (1 x 3, no primeiro jogo) e São Paulo x Atlético Paranaense (0 x 0). Jogadores poupados, reservas em campo e nenhuma empolgação por parte das torcidas. Amanhã, jogam Grêmio e Internacional (1 x 1) e, no dia 17 de setembro, tem Palmeiras x Vasco (1 x 3). Os classificados vão à segunda fase e começam a enfrentar clubes de outros países da América do Sul, mas qual seriam os motivos do desinteresse tupiniquim? Neste post, apresento o primeiro: nunca um time do Brasil faturou o campeonato.
A Copa Sulamericana é filha da Copa Mercosul e neta da Copa Conmebol. Ao contrário destas últimas, a primeira ainda não foi conquistada por um clube brasileiro. Nosso futebol nunca chegou sequer à final da competição. Nem teve um artilheiro. Nas seis edições, foram quatro títulos argentinos, um peruano e um mexicano. O Boca Juniors é o maior campeão. Ganhou em 2004 e 2005. Basta o troféu repousar em uma galeria brasileira para despertar a “ira” e o imediato interesse dos adversários.
Finalistas (campeões e vices) da Copa Sulamericana
2007 – Arsenal (ARG) / América (MEX)
2006 – Pachuca (MEX) / Colo Colo (CHI)
2005 – Boca Juniors (ARG) / Puma (MEX)
2004 – Boca Juniors (ARG) / Bolívar (BOL)
2003 – Cienciano (PER) / River Plate (ARG)
2002 – San Lorenzo (ARG) / Atlético Nacional (COL)
A taça da Copa Sulamericana faz falta na galeria do seu clube? Por quê?
Saiu o balanço financeiro da operadora de planos de saúde e odontológico Medial, a patrocinadora que pagou R$ 16,5 milhões para estampar a marca na camisa do Corinthians. Trata-se do segundo maior contrato de camisa da história do futebol brasileiro.
A empresa anunciou que nos primeiros seis meses do ano conquistou nada menos que 220 mil novos clientes, uma alta de 12% em relação ao mesmo período de 2007. Para quem não acompanha o mercado de planos, a Medial é a terceira do ranking brasileiro, atrás de Bradesco e Amil e quer usar a fama do clube paulista para crescer fora de São Paulo. Atenção, torcedores e dirigentes: estes números são auditados porque a empresa tem ações na Bolsa!
Aliás, alguém aí conhece os números da Unimed com o Fluminense?
O Wisla Cracóvia venceu o Barcelona por 1 a 0, na etapa preliminar da Liga dos Campeões da Europa. Apesar da derrota, o clube espanhol está classificado à fase de grupos porque ganhou o primeiro jogo por 4 a 0. Ao bater o olho, confundi Cracóvia com Krakozhia, nome do país de Viktor Navorski, personagem vivido por Tom Hanks no filme “O Terminal”, de 2004.
Desfazendo qualquer dúvida, a Cracóvia é uma cidade verdadeira do sul da Polônia. Já Krakozhia é um país fictício, criado para ilustrar a experiência real, contada no filme, de um estrangeiro preso no aeroporto de Nova York. Portanto, Victor Navorski não é torcedor do Wisla Cracóvia.
Ah, só para constar: o gol do time polonês sobre o Barça foi marcado pelo brasileiro Cléber Lima, zagueiro campeão da Copa Libertadores de 1997 pelo Cruzeiro.

Atualmente, seguindo a fita métrica de Renato Gaúcho, o Vasco está a 50 anos-luz da Libertadores. E não se trata do troféu. Falo apenas da classificação para disputar este campeonato.
Na sua opinião, quando o Vasco voltará à Copa Libertadores?
Definitivamente, Gil não está bem. Lúcio Flávio está mais lento do que o normal. O Botafogo não soube furar o retrancado Vasco. Fechado, sem seu melhor jogador (Mádson), estranhamente colocado no banco de reservas. Edmundo só é notado no fim das partidas, quando ele fala nas entrevistas.
Na parte cafeínada do jogo, destaco Alex Teixeira e Carlos Alberto. Tudo bem, eles não tiveram um primor de atuação, mas foram os suspiros de criatividade e habilidade do jogo. Ruim para o Botafogo, dono do jogo, que perdeu a oportunidade de ocupar a vice-liderança do campeonato. Ao Vasco, restou o alento de dias melhores, refletidos na sua disposição e vontade apresentada durante as partidas, mesmo sendo de forma desorganizada.
Imagens: Reprodução / Site do TSE



Roger tem 36 anos e foi revelado pelo Flamengo, em 1991, na mesma geração de Marcelinho Carioca, Djalminha, Paulo Nunes e Júnior Baiano. Atuou também no Vitória (BA), Portuguesa, Santos e Botafogo, onde encerrou a carreira, no primeiro semestre deste ano. Ele também conquistou sete campeonatos estaduais (dois cariocas e cinco paulistas) e um Brasileirão.
Em outubro de 1999, o goleiro foi capa da G Magazine e entrou em conflito com Paulo César Carpegiani, técnico do São Paulo, na época. Desgastado, Roger se transferiu para o Vitória.