FEIJOADA IMPERIAL


Texto e fotos: Diego Mendes (Assessoria de Imprensa do GRES Império Serrano).
Edição especial de homenagem a Mano Décio da Viola

Se você curte o bom e velho samba de raiz, com sambistas de verdade, feijoada de qualidade, segurança e um clima pra lá de familiar, não pode perder a Feijoada Imperial. E como é promovida todo 3º sábado do mês, verdade seja dita, a probabilidade é que você vire freguês. A próxima edição, além de tudo isso, promete muita emoção em virtude das homenagens ao centenário de vida de Mano Décio da Viola.

Parceiro de nada menos que Silas de Oliveira, o imperiano Mano Décio é também autor de obras-primas como “A Paz Universal” (ou “Conferência de São Francisco”) – samba de 1946, da extinta Prazer da Serrinha, que atendia aos anseios de Getúlio Vargas –, “Exaltação a Tiradentes” (Joaquim José / Da Silva Xavier/ Morreu a 21 de abril/ Pela independência do Brasil/ Foi traído/ E não traiu jamais/ A inconfidência de Minas Gerais...), Medalhas e Brasões – polêmico em razão de abordar o conflito Brasil-Paraguai –, Heróis da Liberdade, entre outros.

Como não poderia deixar de ser, seu ilustre filho, Jorginho do Império, lembrará algumas destas pérolas que Mano Décio deixou para a posteridade. Além disso, em virtude do sambista ter também passeado em Mangueira, Portela e Imperatriz Leopoldinense, por exemplo, foram convidados intérpretes e casais de mestre-sala e porta-bandeira das co-irmãs. E assim, a Feijoada Imperial ganhará uma boa dose de nostalgia ao trazer à tona tão valioso legado.

As atrações, contudo, não param por aqui, não. Quem abre a festa é o competente grupo Senzala, que acompanhará ainda os repertórios da “cantora especial” Ana Paula, Andréia Caffé e Conceição de Almeida. Já no início da noite entram em cena Mestre Gilmar e a bateria Estandarte de Ouro, com um show de “paradinhas”. Os ritmistas passarão a ditar o ritmo do evento, embalados pela voz potente de Anderson Paz. Por fim, o público saudará o glorioso pavilhão verde-e-branco através das apresentações do 1º casal de mestre-sala e porta-bandeira, Charles Eucy e Danielle Nascimento, e do 2º casal imperiano, Alex Marcelino e Raphaela Caboclo.

Vale lembrar que esta edição da Feijoada Imperial, devido à celebração do centenário de Mano Décio da Viola, conta com a parceria da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e do Instituto Cultural Cravo Albin, que promoverão, até julho de 2010, outras tantas homenagens.

A entrada para o evento, que será no próximo sábado (18/07) com início às 13h, custará R$ 10. O prato do feijão preparado por Tia Néia e sua equipe também será servido, com um copo de caipirinha, a R$ 10. Quem preferir poderá ainda adquirir o kit (camisa + entrada) a R$ 15. A quadra do Império Serrano fica na Av. Ministro Edgard Romero, nº 114, em Madureira. Censura livre. Informações pelo tel. 2489-5696.

A queda de um gigante

Assistindo ao jogo do São Paulo, contra o Atlético Mineiro, fiquei tentando adivinhar o que pode ter acontecido ao todo poderoso atual tricampeão brasileiro. Muitos falam na saída do Muricy, outros argumentam sobre o péssimo relacionamento entre os jogadores e teorias vão sendo construídas nas mais diversas versões.
A saída do técnico anterior não pode ser apontada como uma das causas pela queda de rendimento, uma vez que o time ainda não engrenou neste ano. O relacionamento entre os jogadores pode ser um dos motivos, mas temos casos emblemáticos de times que não se davam bem fora de campo e que dentro de campo se complementavam (Vide o caso do Palmeiras 1992).
Ao final do jogo de ontem, com mais uma derrota do São Paulo, cheguei a conclusão do principal motivo para a queda de rendimento: o encerramento de um ciclo. O time já deu o que tinha que dar e a diretoria perdeu o "timming" para fazer uma reformulação mais profunda no elenco. Os jogadores parecem jogar com enfado, indolência e uma dose de preguiça. Desta maneira parece que o final deste campeonato terá um fim diferente dos três últimos.

Tributo ao folclórico Obina (Parte 3)

Mais três gols de Obina, no Brasileirão 2009. Como prometido, A Bola e o Gol vai exibir todas as glórias do atacante, durante este ano. Ele não fez nenhum pelo Flamengo, mas quer provar sua capacidade no Parque Antártica.

Palmeiras 3 x 0 Avaí (dois gols de Obina)


Palmeiras 1 x 1 Santos

Campanhas da Retomada

Dois dos times mais tradicionais não só do Rio de Janeiro, mas do Brasil, estão lutando para voltar a primeira divisão: O Vasco do Brasileirão e o América do Campeonato Carioca. Para isso, contam mais do que nunca com o apoio de seus torcedores e simpatizantes.


BRASIL X ARGENTINA na publicidade. Quem venceu???

Imagens: Divulgação / Internet

As duas fotos são de outdoors.

O primeiro outdoor (acima), que saiu na Argentina, é de um anúncio de preservativos gozando com os brasileiros, antes de uma partida de futebol entre Brasil e Argentina.

Abaixo, a resposta de publicitários brasileiros.


Um "espetáculo de criatividade"!

Beltrame é Colorado!

Fotos: Analder Lopes / Montagem: Marcos Benjamin
A diretoria do Internacional de Porto Alegre enviou, nesta terça-feira (14/07), um presente para o secretário de Estado de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, torcedor ferrenho do clube Colorado Centenário dos Pampas.

Beltrame, lógico, adorou!

A Bola e o Gol conferiu de perto e fez estas fotos exclusivas.

UNÇÃOCORE FEST AGITA CASCADURA

Banda Passion no palco
Banda Santo Cristo - Divulgação

Texto: Pedro Cruz (Repórter Comunitário / Irajá) /Foto: Divulgação

A casa de shows Planet Music, em Cascadura, Zona Norte do Rio, deu lugar há um buraco de underground gospel na noite desta sexta-feira (10/07). O evento produzido pela produtora gospel UNÇÃOCORE, teve a participação das bandas Dred’s, Neemias 2, Passion, Santo Cristo e Missão Reobote. O evento começou por volta das 19hs. O principal objetivo foi, levar a palavra de Deus através da arte musical, no som do rock. Fãs, cristãos e afins agitaram a festa ao som das bandas.

Dred’s, a banda formada por Daniel, Renato, Petter e Gustavo, abriu o evento. Na entrevista, Daniel brinca dizendo que, o publico alvo da banda são crianças, adolescentes, adultos e idosos, todas as gerações e, o principal objetivo da banda é, levar o evangelho de Cristo aos que não conhecem. Um dos sons que agitaram a galera foi “O sonho”, que levou jovens cristãos a adoração.

A banda Passion, formada por Anderson Medeiros, Rafael Quintanilha, Fabio Porto, Thiago Granato e Cláudio Gabilan, foi a terceira a se apresentar no show. Anderson, Thiago e Cláudio foram os estreantes da banda em show. Em entrevista exclusiva, conversamos um pouco sobre o trabalho da banda. Veja a seguir.

JILÓ PRESS: Quando começou o trabalho da banda?

Passion: A banda começou no inicio do ano passado. A idéia surgiu com o guitarrista e produtor Rafael, conhecido como Raffa. “Eu sempre quis montar uma banda de rock envolvida com esse tema, de falar coisas que a gente acredita, tanto em Deus, quanto sentimentos como amor, esperanças, sonhos e tudo mais”, diz Raffa. A banda começou comigo e a galera “abraçou” a causa.

JILÓ PRESS: Qual o principal objetivo da banda?

Passion: Nós nunca tivemos um principal objetivo, estamos aí para dizer a verdade, nós estamos para fazer música, mas música com qualidade, fazendo com que as pessoas gostem do que se trata a banda, a arte musical e, é nesta arte que expressamos tudo aquilo que há dentro de nós, o amor em Cristo, o amor entre as pessoas.

JILÓ PRESS: Qual foi a experiência mais marcante com o publico?

Passion: Fabio. Nós tivemos uma experiência digamos positiva por um lado e, negativa por outro. Foi quando nós fizemos um show somente para os empregados do local. Nesse dia, quando acabamos o show, que fizemos para os donos da casa que não eram cristãos (risos), vieram até a gente e perguntaram se nós éramos evangélicos, pois nunca dizemos que somos assim. E nós respondemos que sim. Depois disso eles disseram, “isso realmente faz a diferença”. Isso é muito gratificante para o nosso trabalho para honra e glória do Senhor.

JILÓ PRESS: Como está sendo a expectativa dos estreantes de hoje?

Passion: A melhor possível. Se a gente trouxer expectativas negativas, vai acabar trazendo resultados também negativos, e isso pode acabar com nossa apresentação. O trabalho da banda com a divulgação está sendo bem positivo e, as respostas também estão sendo positivas. Por isso, estamos bem confiantes e estamos realizando um ótimo trabalho.

JILÓ PRESS: Como é a história do rock no evangelho? Foram bem aceitos ou tiveram complicações?

Passion: Ainda existe um pouco de preconceito em relação a isso. “Deus criou a musica, Ele não criou o samba, o rock, mais sim a música em geral, e como tudo que Deus criou é perfeito, eu considero perfeito, não tem porque esse preconceito”, diz Cláudio.

JILÓ PRESS: Já tiveram problemas em relação ao estilo da banda para tocar em outras igrejas?

Passion: Isso ainda é uma dificuldade. Hoje em dia já é até uma realidade. Raffa, que trabalha com musica (rock) há 13 anos diz que sempre foi muito difícil o trabalho de bandas dentro das igrejas. Acho até legal hoje em dia, a galera mais nova conseguindo um espaço amplo. As igrejas estão aceitando mais.

JILÓ PRESS: Como é a maneira de alcançarem o publico de vocês, sendo cristãos ou não? Como é o trabalho de levar o evangelho através do rock para as pessoas que ainda não conhecem a palavra?

Passion: “Bom, nós vamos lá e tocamos rock. O rockeiro gosta de rock, ele vai ouvir se a gente tocar um bom rock e através disso, vai ouvir tudo o que nós temos a dizer, que é o evangelho através da música. Nós podemos ser um roqueiro servindo a Deus”, diz Fabio.

JILÓ PRESS: O guitarrista e produtor têm um projeto solo. Conta pra gente um pouco sobre esse trabalho.

Passion: Raffa. Está em atividade, estou começando a montar meu primeiro CD solo instrumental. Está sendo legal essa experiência, tenho feito vários workshops, tocado em alguns shows, etc.

JILÓ PRESS: E sobre o CD da banda?

Passion: Em agosto estamos entrando em estúdio para gravar. Este CD é um projeto que está se concretizando de uma forma sobrenatural. Depois que estiver pronto, o próximo passo é saber se vamos lançar por alguém ou como trabalho independente. As musicas já estão compostas, os arranjos estão sendo concluídos, tudo pronto para a gravação.

SANTO CRISTO EMPOLGA EVANGÉLICOS

A quarta banda a se apresentar foi a Santo Cristo, composta por Rafael (Rafox) no baixo, Daniel na guitarra e Bruno na bateria. As músicas que mais agitaram a galera foram “No Limite” e “Minha Paz”. A banda também contou com uma participação especial, da amiga da banda Drielle, que pertence a Igreja Batista Nova Ebenézer, da qual toda a banda faz parte, cantando um de seus hits.

A banda começou através de projetos entre participantes da banda. Rafael, também conhecido como Rafox e Bruno, começaram os ensaios no final do ano passado. Convidaram Daniel, que no inicio tinha um pouco de dificuldade, mais foi “vingando”. “Deus foi trabalhando em nossos projetos”, diz Daniel. A cada ensaio, duas musicas surgiram e os integrantes começaram a levar mais a sério, foram amadurecendo e mudando.

A banda já está em atividade há quase seis meses, mais antes, já “brincavam” de rock. A experiência mais marcante na história da banda foi quando tocaram em uma igreja em Bonsucesso, zona norte do Rio, que era tradicionalíssima. “Nós chegamos com coragem mesmo, o pessoal da terceira idade já começou a olhar “torto” pra gente, aí eu disse: será o que Deus quiser, vamos tocar nosso som, ser nós mesmos”, diz Rafael. Bruno ainda completou dizendo: “Antes da gente tocar, fizemos uma oração e entregamos nas mãos de Deus e, nessa oração, Ele já tinha começado a operar. Quando acabou o show, as pessoas que assistiram chegaram até nós e disseram: Nunca tinha visto rock com unção”.

ROCK DO BEM

Quando perguntei sobre o rock no evangelho, Bruno disse que, as pessoas terão visões diferentes, basta que você direcione o teu trabalho em um foco, e as pessoas vão entender. Encontramos um artigo muito interessante no myspace da banda, que dizia o seguinte: “Mudanças fazem parte da vida, que podem ser tanto para o bem quanto para o mal”. Eles explicaram que, depois da formação da banda, tudo mudou. “Você deixa de ser você mesmo e segue aquilo que Deus quer para você”, disse Rafox, empolgado com o que estava dizendo.

“A gente procura ta sempre lutando para nunca desistir mesmo. Eu acho que a maior batalha hoje em dia é estar mesmo no centro da vontade de Deus, porque hoje em dia, quase tudo esta voltado para você cair e sair da presença dEle (referindo-se a Deus), qualquer coisa que você faça as pessoas já te olha julgando, dizendo o porque que estamos fazendo aquilo se somos diferencial, se temos uma banda. Nunca vamos desistir porque Deus está sempre com a gente, pois os problemas podem ser do tamanho de uma muralha, mais só a mão de Deus supera todas as muralhas”.

Os próximos planos para a banda é terminar o CD demo, previsto para daqui a 2 meses. Rafael diz que, o principal foco da banda não é estar tocando somente em igrejas, é tocar nos lugares onde a palavra de Deus não tem espaço, acesso; é tocar em todos os “buracos” de underground. “Se tiver que tocar com bandas satânicas nós vamos tocar, é isso que Deus nos direcionou”. Bruno: “É ser sal fora do saleiro”. Daniel: “Ir onde ninguém foi”.

E Parreira chorou

Fotos: Revista PLACAR Edição Junho/1984
Marcelo Rezende
Fonte: Revista Placar, 01 de Junho de 1984.


Ele fugiu da festa para ouvir sozinho seu desabafo de campeão. Agora, pode deixar novamente o Brasil para treinar um time árabe.

A alegria tricolor explode em abraços, beijos, risos e lágrimas no Maracanã. A torcida invade o campo e persegue, um a um, seus ídolos e heróis para comemorar, com eles, o segundo título de campeão brasileiro do Fluminense. Mas há um ausente. No mesmo instante em que começa a festa, o técnico Carlos Alberto Parreira foge, em desabalada corrida, para o vestiário. Lá, sozinho, tem uma crise nervosa. Quer chorar, o choro não sai. Passa a mão na cabeça sem parar. Tira do corpo a camisa branca, dá um murro ma parede, gira o corpo quatro vezes, senta e levanta sete vezes em menos de 1 minuto. O canto de vitória da torcida chega de longe, como uma espécie de fundo musical para a emoção solitária de Parreira. Na sala de frios azulejos brancos, um único ruído: finalmente, Parreira solta o choro. Lá fora, milhares choram de alegria. Aqui, diante do roupeiro, que respeitosamente se coloca à distância, Parreira desabafa.

Jogadores, companheiros de comissão técnica e torcedores demoram um pouco para perceber a ausência do técnico campeão na festa. E, no entanto, esta ausência pode tornar-se definitiva durante esta semana. Mais tarde, ainda no vestiário, já refeito da emoção, Parreira confidenciava: "Estou muito feliz, mas talvez não possa continuar aqui. Na próxima semana os árabes me farão uma proposta e, se for muito, muito dinheiro, novamente deixarei o Brasil rumo aos Emirados Árabes. Mas desta vez, irei como o técnico n.º 1 do Brasil." Então já recebera os abraços e tapinhas que nunca faltam num vestiário de campeão. E já explicara a emoção: "Desde que deixei a Seleção, passei dois meses ouvindo críticas injustas e mantive o equilíbrio. Descarreguei hoje dois meses de angústia e frustração. É a décima partida em que comando o Fluminense e estamos invictos. Chorei de emoção por poder responder com trabalho aos que me chamam de teórico e defensivista."

Por isso Parreira fugira de festa. E, por isso, só começou a ficar tranqüilo quando, 11 minutos depois de entrar sozinho no vestiário, chegou o seu preparador físico Admildo Chirol, seu companheiro na Seleção, com ele demitido há exatos dois meses, no dia 27 de março. "Vamos, Parreira. Todos querem te abraçar. A festa é sua, nós vencemos." , diz Chirol. Parreira tira a mão do companheiro da sua cabeça e responde, entre soluços: "Quero ficar sozinho."

Ainda se passam 20 minutos para que ele se acalme de vez e receba o abraço de Romerito. Saúda o craque paraguaio: "Don Romero, tú eres campeón de Brasil!" Romerito grita, aos pulos: "Eres tú el campeón, tú venciste a todos!" Chega Arnaldo Santiago, o médico, também companheiro da Seleção: "Parreira, você calou a boca de todos." O técnico responde com um abraço forte e um desabafo: "Deus não poderia deixar passar em branco tanta injustiça. Ele me deu este presente."

Maior emoção só existe quando Delei chega ao vestiário e chora nos braços de Parreira: "Professor, nós dedicamos este título ao senhor, que soube nos comandar, deu força e personalidade ao nosso time." .

Parreira está fora do Fluminense!!!


O técnico Carlos Alberto Parreira acaba de informar no programa "Redação Sportv" que não é mais técnico do Fluminense.

Ele afirma que não guarda mágoas: "Saio sem mágoas, não estou arrependido de ter voltado ao futebol. Acho que o Fluminense precisa ter paciência. tenho certeza que o a equipe vai encaixar, mas isso é o problema para o novo treinador" - afirmou o treinador.

Sobre continuar na função Parreira foi incisivo: "Já tinha falado antes que tinha chegado ao fim. Valeu a novidade, ter matado a curiosidade. Valeu para ver que está tudo do mesmo modo. São sempre cobranças em cima de resultados, é a cultura do futebol brasileiro", completou o ex-treinador.

O clube está rachado. Muricy Ramalho foi sondado. Renato Gaúcho pode voltar. E o patrocinador continua dando as cartas no clube.