Morales está certo?

Divulgação / Grêmio
O uruguaio Richard Morales, atacante do Nacional, trocou o seu país pelo Rio Grande do Sul e foi apresentado, esta semana, como reforço do Grêmio. Ele havia acertado com o Flamengo, mas foi pressionado pela família a desfazer o negócio, depois da explosão de bombas jogadas por torcedores rubro-negros, no campo da Gávea.

De acordo com o atleta, seria difícil trabalhar com a violência da torcida (e da sociedade) carioca. Passando da especulação para as estatísticas, segue a comparação dos três principais índices de criminalidade dos Estados em questão, em todo o mês de maio de 2008. O Rio de Janeiro tem 15 milhões 420 mil 375 habitantes, enquanto o Rio Grande do Sul possui 10 milhões 582 mil 840 moradores.

Homicídio
RJ – 411
RS – 136

Latrocínio
RJ – 22
RS – 6

Furto de Veículo
RJ – 1770
RS – 1383

Segundo Morales, no Rio Grande, ele está mais seguro. Você concorda?

Camisas retrô eternizam ídolos

Foto: Divulgação
Como os clubes não sabem aproveitar o potencial de suas marcas, outras empresas o fazem. Nos próximos meses, será a vez de Nilton Santos, Paulo Cesar Caju e Maurício ganharem as ruas nos corpos de homens e mulheres botafoguenses. Eles serão homenageados por sua contribuição ao futebol e à história do Glorioso.

A marca de roupas Estilo Carioca vai produzir réplicas das camisas utilizadas por esses craques e comercializá-las a um preço mais razoável em comparação às confeccionadas pelas fabricantes dos uniformes oficiais. Por exemplo, a peça em homenagem ao time do Vasco de 1943, os “Panteras Negras”, é feita pela Reebok e custa R$ 165. Já o preço da recém-lançada camisa de Roberto Dinamite, produzida pela Estilo, é R$ 79,90. Isto não é um merchandising. A questão é atingir públicos com poder aquisitivo distinto: R$ 79,90 ainda é caro para milhões de torcedores, mas é menos da metade de R$ 165.

Enquanto a Nike cobra R$ 99 pela réplica do Flamengo de Raul, a Braziline quer R$ 59,90 por uma inspirada em Zico. A camisa comemorativa do botafoguense Mendonça, da Kappa, fica por R$ 159,90. Quanto vai custar a de Nilton Santos? Pela relevância, deveria valer mais. Porém, a estratégia de venda em massa “obriga” a Estilo Carioca a criar uma “pechincha”.

O Fluminense, vejam só, o mais elitista, oferece a retrô da Adidas, o fabricante de seu uniforme de jogo, por R$ 99,90. Resultado: o modelo está esgotado na boutique oficial do clube.

Aos filhos e netos de Lúcio Flávio

O “CQC” errou

O excelente programa de humor inteligente “CQC”, da Tv Bandeirantes, cometeu um equívoco, no quadro “Top Five” de ontem (1°/09). Nesta seção, sempre entram cinco erros cometidos por emissoras da televisão brasileira, mas quem falhou desta vez foi o próprio “CQC”. O programa confundiu “xeneizes” com “chineses”. Uma apresentadora da TV Gazeta falou “xeneizes” em uma referência ao Boca Juniors, clube argentino, antes de exibir uma reportagem sobre o título da Recopa Sulamericana. O “CQC” entendeu “chineses” e qualificou como errada a relação.

Alô, Marcelo Tas, Rafinha Bastos e Marco Luque!!!

“Xeneize” é um apelido do Boca Juniors e de seu simpatizante. No início do século XX, a torcida tinha muitos imigrantes italianos, pois estes moravam em “La Boca”, bairro de Buenos Aires onde fica a sede do clube. O vocábulo é uma variação de “zeneïze”, palavra usada em Gênova, na Itália. Significa genovês. Tamanha identificação faz o Boca utilizar a marca “X” em produtos e alguns modelos de camisas. Seus torcedores entoam o nome em várias de suas canções: “Vamos, vamos, los xeneizes!!!”

Acervo / Boca Juniors

Schelotto usa a camisa do "Centenário Xeneize", em 2005

Os gols, né!!!

Os melhores momentos de Milan 1 x 2 Bologna. As imagens são da RAI, emissora italiana.

Banco do Milan é ouro puro

Divulgação / Milan
Mesmo jogando bem, o Milan perdeu por 2 a 1 para o Bologna, ontem (31/08), na abertura do Campeonato Italiano. Em sua estréia, Ronaldinho Gaúcho deu o passe para o gol de Ambrosini e colocou quase o time inteiro em ótimas condições de liquidar a fatura, quando a partida ainda estava 1 a 1.

Apesar do resultado, negativo o bastante para mostrar a necessidade de entrosamento, é assustadora a qualidade do elenco rossonero. Quando os lesionados voltarem, os titulares de Carlos Ancelotti devem ser: Abbiati; Zambrotta, Nesta, Maldini e Jankulovski; Gattuso, Pirlo, Seedorf, Kaká e Ronaldinho Gaúcho; Inzaghi. No banco, vão ficar Dida, Senderos, Kaladze, Flamini, Ambrosini, Emerson, Shevchenko e Pato. Três jogadores de Seleção Brasileira na reserva!!!

Um minuto de silêncio em homenagem aos elencos de Vasco, Fluminense, Flamengo, Botafogo...

Fla x Flu no botequim

Flamenguista: "Hoje dá Flamengo. Não tenho dúvidas. Esse Evérton aí vai arrebentar"

Tricolor: "Tá bom, mas não esqueça que Fla x Flu é sempre Fla x Flu. Tudo pode acontecer"

Início de jogo e gol de Conca

Tricolor: "Não adianta. Contra a gente vocês sempre tremem. Nem a sua torcida é capaz de impedir isso!"

Flameguista: "É, mas ainda falta muito e a massa vai empurrar o time para cima de vocês."

Domínio rubro-negro, Marcelinho Paraíba empata

Flamenguista: "Segure a massa agora. O domínio é total. A virada é questão de tempo."

Tricolor: "Calma, você está muito empolgado. Tem jogo ainda."

Segundo tempo, domínio e maior volume de jogo rubro-negro

Flamenguista: "Não adianta cara. A virada sairá em breve."

Tricolor: "Você está esquecendo do meu contra-ataque!"

Chute de Maurício, gol do Fluminense

Tricolor: "Eu sempre te aviso antes de começar um Fla x Flu. O jogo será decidido no detalhe. Prepare-se que sua noite vai ser longa. O jogo está na mão."

Flamenguista: "Como você disse anteriormente, tem muito jogo ainda. Faltam 15."

Domínio de jogo rubro-negro prossegue e Klebérson empata no fim

Flamenguista: "Menos mal, não perdemos e com essa massa aí presente fica díficil perder."

Tricolor: "É, comemore que o empate foi vitória para vocês."

Um botafoguense: "Apesar do empate no sábado, eu que vou comemorar esse Fla X Flu. Ainda estou no G-4 e vejo Fla abaixo e Flu nem no retrovisor."

Flamenguista comenta: "É. Menos mal. Não perdemos, apesar de merecermos a vitória, pois jogamos melhor".

Tricolor: "Fla x Flu é Fla x Flu, não adianta. Futebol é injusto. Por isso, amamos esse esporte."

Medalha não vale nada?

Foto: Divulgação
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) enviou aos 277 atletas e à torcida uma mensagem de agradecimento pela participação nas Olimpíadas de Pequim.

Confesso minha enorme surpresa como o seguinte trecho: “As conquistas na China apontam a evolução do esporte brasileiro em todos os níveis, independentemente do número e da cor das medalhas.”

Então, a conquista de medalhas não é mais parâmetro para uma avaliação sensata? Beleza!!! Países como Andorra, Belize, Gabão e Tanzânia podem comemorar. Não ganharam nada, mas, de acordo com o COB, isso não é importante...

Clique aqui para ver a mensagem completa.